A Constituição Da Emigração; Galego, Miguel Barnet, E Tua Versão Cinematográfica

nos últimos 2 séculos, a população espanhola de imediato atuou em dois éxodos migratórios que, por tua intensidade e orinetación, não têm precedentes na história nacional. A versão cinematográfica do romance de Barnet, uma coprodução hispano-cubana liderada pelo assim como cubano Manuel Octavio Gomez em 1988, transforma o corpo do personagem para aconselhar uma versão da emigração e desprovido de efeitos corporais negativos.
Esta manipulação ou composição do corpo humano como um texto implantado no emigrante português traços do personagem do índio, tipo muito presente no cânone português e cujo regresso enriquecido representa um vestígio de uma conexão imperialista com o brasil. A frase “maquiagem” do título expõe-se pontualmente a este tipo de manipulação discursiva.
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Cuba, apresentar a Manuel, um emigrante que nada ou da opulência, nem sequer se consome no “povo saudade”. O único dificuldade é que, como veremos, o Manuel de Barnet requer umas pronunciadas pinceladas de maquiagem que lhe concedam a maior autoridade discrusiva no caso nacional.
A vida de Manuel, protagonista e narrador do romance de Barnet, difere consideravelmente dos sucessos de índios e conquistadores. Com a idade de 16, o jovem galego escolhe emigrar para Cuba ameaçado principalmente pelas complicados condições econômicas de tua aldeia. Bem como os enredos idealizadas de Cuba continuamente presentes pela aldeia servem de incentivo ao jovem. Neste instante desde o instante de empreender a viagem, Manuel precisa de confrontar problemas e mudanças constantes que não desaparecerão com o tempo. Os empregos são escassos, duros e mutáveis, os salários ainda estão longe dos idealizados na aldeia. Durante a novela, o corpo humano de Manuel simboliza e sofre os efeitos temporários e permanentes do desenraizamento produzido pela emigração.
Há que elucidar que o protagonista, em nenhum momento, se afasta do comum, nem sequer em formosura nem sequer em força física. As doenças são muito comuns. Começam no barco, com um enjôo sucessivo aumentado na véspera da chegada da febre das vacinas. É animado que um remédio para o estômago cure um mal de cabeça, pelo menos que não seja mais do que a inexistência simbólica da “mãe-alimento” provocada na emigração. Desde o primeiro momento do regresso Manuel se sente estrangeiro em sua terra e anseia a cubana. Em Madrid, uma vez alistado nas fileiras republicanas, o corpo humano sensível e coxo de Manuel constitui uma barreira para um serviço heróico.
Ambas as sequelas simbolizam uma etapa em que Manuel vive em um espaço que agora não sente que pertence numa circunstância de briga que razão um “exílio interior” para se refugiar de seus próprios concidadãos, os adversários nacionais. Fazendo eco da polêmica que causou a financiamento do projecto, pela Galiza, há que reconhecer que é chocante que os atores, com exceção de Paco Rabal (12), nem sequer são paulo nem ao menos se esforcem por, pelo menos, fingir o acento. Galego se apropria nesse discurso do centro espanhol e usa-o pra atribuir autoridade, numa versão da emigração que, ironicamente, se opõe à fomentada a partir desse centro.
Se o sotaque dos atores concede o poder discursivo do filme, a aparência física dos mesmos não é uma coincidência. Em Frente ao Manuel miúdo, estranho e fraco de Barnet, Manuel Octavio Gomez nos mostra um Manuel jovem representado por Jorge Sanz e um adulto responsável Sancho Gracia, os dois atores bem de corpo humano e rosto. O corpo humano sofisticado do Manuel fílmica não se vê afligido por o vasto número de avatares e doenças que tem de sofrer o novelesco.
Efetivamente são dadas somente dois casos de doença, ambos produto de uma reclusão: a febre na prisão de Ciscornia e a degradação generalizada como consequência da estadia no campo de concentração francês. Em ambos os casos, a doença corporal que se cura com a incorporação da população cubana representado no video na música.