As Pesquisas São Jogados Sua Fiabilidade Deste Ano Depois De Seus Fracassos Históricos

�Por que falham as pesquisas? “Boas noites, senhor presidente do Governo”. Passavam das oito da noite do dia 6 de junho de 1993, uma hora em que mais de um amaria de cortar de sua memória as gafes por e-mail grandiosas que viveram naquele momento.
Os “furos” das pesquisas são usuais em Portugal, e na verdade em todo o mundo. Prever o posicionamento exato, voto a voto, de uma população é uma tarefa reservada quase para os magos. Desse modo, os pesquisadores sociológicos não se cansam de repetir que as pesquisas são somente uma “imagem” do instante em que são feitas, e que não buscam refletir o futuro, contudo de sinalizar as tendências.
E isto, arguem, sim certo. Nas eleições europeias de maio de 2014, ninguém, nem sequer mesmo o QUIS, soube-nos a força que teria Podemos, com mais de um milhão de votos. Mas por que são feitas tantas votações para tentar descobrir o futuro que nos espera, se os erros se repetem?
Para responder a esta pergunta, desejamos situar-se no outro extremo. Imagine que não se fizessem pesquisas. Nem uma. Andaríamos às cegas, sem ter um único ponto que vai expressar-nos quem está forte, ou quem cai drasticamente. “Em Frente ao desconhecimento absoluto, a busca fornece diversas pistas, no entanto não se poderá reivindicar que possa ser qualificado de acertar em qualquer um dos fatos, dado que a realidade muda, é muito mutável”, diz Narciso Michavila, presidente GAD3.
“As pesquisas não querem acertar, entretanto um criador de tendências. É um objeto livre, que é feito em um contexto muito volátil”, explicam fontes do Centro de Investigações Sociológicas (CIS). O diretor do Euskobarómetro, Francisco Llera, adverte que não é o mesmo fazer uma pesquisa que uma estimativa de voto.
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Esta é “uma projeção que o pesquisador faz a partir dos detalhes de uma procura. Mistura-Se a propriedade do estudo, a destreza, a finura, a experiência e o entendimento do paradigma de estimativa”, o que é chamado coloquialmente de “a cozinha”.
Para fixar a estimativa de voto, cada maestrillo tem a sua cartilha. Parte da “pretenção direta de voto”, que é a resposta espontânea que dão os entrevistados, mas que contém uma elevada percentagem de “não entende / não responde”. A estimativa é de “traduzir” esse percentual indeciso em voto provável, a começar por respostas de lembrança de possibilidade ou carinho. As estimativas de voto falhar por inúmeros motivos.