“Eu Sou Clarividente E Falo Todos Os Dias Com Meu Anjo Da Guarda”
Princesa de sangue se nasce, não se faz. E, apesar de que muitos o tenham tentado, bem como não se pode desfazer. Marta Luísa de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg, filha mais velha do Rei Harald V da Noruega, domina mais do que ninguém. Quando descobriu seus dons? Sempre fui muito sensível às emoções de algumas pessoas. Desde pequena eu posso constatar a aflição alheia. Se outra pessoa estava aborrecido, eu também estava; se uma pessoa chorava, eu assim como o fazia. Era tudo muito perturbado.
Era hipersensibilidade e achava que toda gente tinha este dom. Na adolescência encontrei que era distinto, e simplesmente me autorreprimí e comecei a me notar muito sozinha e insegura. Eu apaguei o meu sistema de navegação e ia à deriva pela vida. Voltei pros meus habilidades graças aos cavalos.
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A linguagem não verbal dos animais me ajudou a me conectar outra vez com o meu espírito. Sou clarividente. Eu não posso olhar o futuro, todavia sim, eu posso perceber a energia nas pessoas. Você demorou a aceitar que era diferente? Em 2003 conheci minha sócia, Elisabeth Nordeng, em um curso de meditação.
Esse foi o ponto de inflexão. Eu tinha 2 anos e meio de treino até dominar minhas habilidades. No início, não tinha nenhuma química com Elisabeth. Concretamente, em todos esses anos só falamos duas ou três vezes. Até que descobrimos que as duas falamos com os nossos anjos e que temos muito em comum: o humor, os sonhos, e isso mudou as nossas vidas.
Qual a sua opinião sobre a tua família sobre a tua organização de “assistência espiritual”? Meu pai não está de acordo com tudo o que o meu irmão Haakon e eu fazemos, contudo nos quer como este somos. Quer ver-nos felizes. E essa é a versão oficial (risos). Totalmente. Eu tenho de ser uma guria insegura, com pânico cênico, uma mulher segura de si mesma. Já não possuo susto e eu encorajo-vos a escoltar o meu coração.
eu Cheguei a essa alteração quando eu conheci o meu anjo da guarda, com o que falo todos os dias. Mudei meus deveres oficiais, que, supunha-se que era o único que tinha que fazer pelo resto da minha vida, as viagens, as conferências, os livros e o meu centro de espiritualidade.
A imprensa nos criticou muito no momento em que Elisabeth e eu começamos com Astarte. A experiência pessoal que eu conto não é contraditória com a religião. Ir à missa consiste em meditar e dizer com o superior, e isto eu faço. O que teve que renunciar para poder trabalhar?